Month: setembro 2009

Impacto digital

Saiu no Meio & Mensagem nº 1376

Pesquisa global realizada pela Eyeblaster revela que o internauta gasta, em média, um minuto por dia na interação com peças de publicidade online. Segundo resultados, o período da manhã é o de maior impacto para as mensagens comerciais, com pico às 9horas. As peças criadas em formato vídeo são as que mais repercutem, chegando a conquistar 70 segundos da atenção do usuário. O estudo analisou amostra de 42 milhões de interações em todo o mundo, entre setembro de 2008 e março deste ano.

Pesquisa da revista Forbes aponta Rio de Janeiro como a cidade mais feliz do mundo

Do Rio2016, cidade candidata:

Espírito de celebração dos cariocas é uma das motivações da candidatura Rio 2016

O Rio de Janeiro é a cidade mais feliz do mundo segundo pesquisa realizada pela revista econômica Forbes. Dez mil pessoas de 20 países foram entrevistadas para a elaboração do ranking, que teve Sydney (Austrália) em segundo lugar e Barcelona (Espanha), em terceiro. Ao divulgar o resultado, a Forbes destacou as paisagens cariocas e o clima festivo da população.

O espírito de celebração dos brasileiros e dos cariocas é uma das motivações da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Entre os pilares do projeto, está o comprometimento de oferecer uma experiência única para os participantes do maior evento esportivo do planeta, unindo o poder de transformação do esporte com o clima de festa da cidade.

A pesquisa foi organizada pelo instituto americano GFK Custon. Para o prefeito Eduardo Paes, o resultado é mais um reconhecimento da qualidade de vida da cidade. “O mundo descobriu o que nós já sabemos: o Rio é o melhor lugar pra viver e para trabalhar. A cidade é capaz de reunir, com perfeição, natureza, cultura e vida urbana. É um orgulho saber que a alegria dos cariocas ganha fama”, disse Paes.

Um dos organizadores da campanha, o consultor Simon Anholt a pesquisa reflete a reputação de lugares festivos das cidades do Mediterrâneo e da América Latina. “O Brasil é associado a bom humor, a um bom estilo de vida e ao carnaval. O carnaval é a imagem clássica que as pessoas têm do Rio, e é uma imagem de felicidade”, disse Anholt.

NOTA: Buenos Aires, a outra cidaede latino-americana da lista, ficou em 10º lugar. Trata-se, porém, de uma pesquisa de percepção. Segundo os pesquisadores, a pesquisa reforça a imagem dos países do Mediterrâneo e da América Latina como lugares festivos.

Renda familiar subiu em todas as classes sociais em 2008

De O Globo, em 03/09/09

A renda das famílias brasileiras subiu em todas as classes sociais brasileiras em 2008, frente a 2007, segundo a pesquisa “Observador Brasil 2009″, feita em parceria por Cetelem e Ipsos Public Affairs. Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira pelo vice-presidente da Cetelem, Marcos Etchegoyen, no “2º Painel de Tendências”, ciclo de debates realizado realizado pelo GLOBO no auditório do jornal e mediado pela colunista Flávia Oliveira.

– A renda familiar aumentou, e, mais do que isso, aumentou a renda disponível, que são os recursos usados para poupar ou consumir – disse Etchegoven.

Confira a íntegra da pesquisa

Segundo o estudo, o maior aumento da renda familiar em 2008, frente ao ano anterior, ocorreu na classe A/B, seguido pelo da classe C (13%) e pelo da D/E (12%). Na renda disponível, no entanto, a maior alta ocorreu na classe D/E. O montante em 2008 foi de R$ 69 mensais, mais do que três vezes o valor de R$ 22 em 2007. Na classe A/B, a alta foi de 64,8%, para R$ 834 mensais, e na classe C, de 44,2%, para R$ 212.

Para Etchegoven, 2008 foi o ano de consolidação da migração de classes no Brasil, a despeito dos efeitos da crise, que se agravou a partir de outubro.

– O ano de 2008 foi o ano da consolidação do consumo e do movimento da migração social no Brasil – afirmou o vice-presidente da Cetelem, que acredita ser possível um novo movimento no próximo ano.

Leia mais: Mais de 70% da população brasileira não têm acesso à internet, indica pesquisa

Ele disse que os anos de 2008 e 2009 poderiam ser divididos em três períodos distintos na relação do brasileiro com o consumo e que já houve uma melhora depois de uma fase crítica de percepção com a crise.

– De janeiro de 2008 a dezembro de 2009 teremos, na verdade, três anos distintos. Estamos iniciando agora este ‘terceiro ano’, pós-crise, e precisamos fazer do otimismo uma tática para conquistarmos novos consumidor – apontou Etchegoven.

Segundo Paulo Roberto Cidade, diretor de Atendimento da Ipsos Public Affairs, os dados mostram que a percepção da confiança do consumidor brasileiro foi afetada apenas nos primeiros meses deste ano, enquanto o fenômeno ocorreu antes em outros países, mas que o impacto foi menor.

– Houve há uma diferença na percepção do efeito da crise no Brasil e em outros países. Numa pesquisa que fizemos em 33 países, a confiança ainda subia no Brasil no segundo semestre do ano passado, enquanto já era afetada em outros lugares. No fim do primeiro semestre, nossa trajetória de confiança era de queda, e outros países já retomavam alta. A diferença é que a confiança aqui não caiu tanto – disse Cidade.

Para Alberto Almeida, autor do best-seller “A cabeça do brasileiro”, colunista do “Valor Econômico” e diretor do Instituto Análise, o consumo do brasileiro mudou de patamar e não haverá retrocesso.

– A tendência no futuro é mudar de novo este patamar. Mas isso não significa que teremos um mar de rosas. Há o problema da carga tributária no consumo e da educação. E até o mesmo o pré-sal pode se tornar uma maldição, se for mal usado. Temos um horizonte promissor, mas temos que enfrentar esses problemas – disse Almeida.

Já o vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Jonas Zylbersztajn, afirmou que sua empresa registrou recorde de vendas de imóveis em agosto. Após um impacto inicial por causa da percepção da crise internacional, Zylbersztajn disse que os brasileiros voltaram ao mercado de imóveis.

Intenção de voto para o Senado de São Paulo

Saiu na Coluna Radar, da revista Veja:

“Ficou pronta na segunda-feira passada uma pesquisa do Vox Populi sobre as intenções de voto para o Senado em São Paulo. Perguntou-se a 1 500 paulistas o seguinte: “Para qual desses candidatos você daria o seu primeiro voto? E o segundo? (Dois senadores serão eleitos.) Computadas as respostas, fica-se sabendo que Geraldo Alckmin teria uma eleição tranquila (e se for candidato, pois a meta de Alckmin é voltar ao governo). Alcançaria 39% dos votos como primeira opção e 24% como segunda. Em seguida, iriam Aloizio Mercadante (20% e 17%), Romeu Tuma (12% e 27%), Orestes Quércia (8% e 18%). Na lanterna ficou Protógenes Queiroz, que seria a primeira opção para apenas 1% dos eleitores e a segunda para 3%.”

O celular na vida de hoje

Dois estudos foram feitos pela empresa Synovate em vários países do mundo. Em junho 8 mil entrevistados votaram online em 11 países, mas o Brasil não participou. Outro estudo foi feito em cinco países da Ásia (Hong Kong, Malásia, Filipinas, Taiwan e Tailândia) além de Brasil, Grã-Bretanha, Canadá, Egito, França, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. Foi conduzida em julho, em entrevistas por e-mail, telefone e pessoais envolvendo 13 mil questionários.

Entre as descobertas divulgadas na imprensa:

– A maioria das pessoas não pode viver sem seus celulares, nunca sai de casa sem eles e, se for dada uma escolha, preferia perder a carteira. Os mais viciados são os russos e os cingapurianos.

– Metade das pessoas usam o SMS para flertar. As três funções mais usadas nos celulares são o alarme, a câmera e os jogos. O uso de email e internet ainda é limitado (uso maior entre americanos e britânicos).

– Os americanos estão muito preocupados com o avanço da tecnologia do celular dentro dos aviões. A maioria é contra o uso de celulares dentro dos aviões.

Veja artigo de Marcelo Ambrosio, do JB Online, na íntegra:

Jet Lag – Ninguém quer celular a bordo nos EUA
Postado por:
marceloambrosio

Os americanos estão muito preocupados com o avanço da tecnologia do celular dentro dos aviões. Mais do que no resto do planeta. Com a disseminação do serviço obtida a partir da transformação da aeronave em um provedor de acesso – reduzindo a um mínimo a emissão de sinais pelos aparelhos – a discussão agora passou a ser se é politicamente correto usar. Sempre achei que esse comportamento era só deles, mas uma pesquisa divulgada esta semana me desmentiu. O estudo foi feito pela empresa especializada Synovate em vários países do mundo – cinco países da Ásia (Hong Kong, Malásia, Filipinas, Taiwan e Tailândia) além de Brasil, Grã-Bretanha, Canadá, Egito, França, Alemanha, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos. E concluiu que a maioria dos viajantes aéreos não gostaria de ter um tagarela pendurado no telefone durante o vôo.

Como em toda revolução tecnológica, a possibilidade de se encerrar o período de isolamento forçado entre o pouso e a decolagem me encantava mais do que qualquer objeção comportamental. Porém, na viagem mais recente que fiz, uma Ponte Aérea na semana passada, percebi que vai ser mesmo um inferno se todo mundo puder usar.

O sujeito na fileira ao lado, no vôo de volta, alinhavava aparentemente algum tipo de contrato comercial. Sem se importar em saber se incomodava, falava como se estivesse em pé diante da turbina ligada. Eu e mais outros dez ficamos sabendo de todos os detalhes, incluindo preços, prazos de entrega e até a avaliação pouco abonadora que ele fazia do próprio chefe. Sigilo zero, falta de educação, dez.

A pesquisa da Synovate bate nessa tecla. Foi conduzida em julho, em entrevistas por e-mail, telefone e pessoais envolvendo 13 mil questionários. Cerca de 77% dos entrevistados, todos viajantes freqüentes, declararam que a idéia de ouvir as conversas alheias (e seriam muitas) em um espaço confinado é demais para muita gente. Eu concordo, tanto que usualmente recorro não aos telefonemas quando embarcou ou desembarco, mais aos torpedos ou o próprio sistema de chat.

A taxa de rejeição foi mais alta ainda entre os asiáticos, chegando a mais de 90% dos entrevistados. Na Grã-Bretanha, França e Alemanha o índice igualmente foi elevado. Na outra extremidade ficaram os cidadãos dos Emirados Árabes, com 47%, e Egito, com 48%.

O curioso no levantamento é o fato de que 57% dos entrevistados, por outro lado, gostam de conversar com o companheiro de viagem. Dependendo de quem seja, é o lado ruim – eu, pelo menos, nunca dei muita sorte nesse quesito. Filipinos e malaios são os que mais gostam de bater papo, segundo a Synovate pelas características migratórias desse país. Já os tailandeses, a turma de Taiwan e o pessoal de Hong Kong não querem ouvir nem falar de trocar confidências num vôo.

Escarafunchei a pesquisa de todo jeito para saber a opinião dos brasileiros sobre a questão do celular. Aparentemente deduzi que estamos no meio do caminho. Mas a companhia de pesquisa nos destacou como um dos públicos mais entusiastas na busca por passagens mais baratas – o que é uma distorção se conhecemos bem a forma como o nosso mercado opera em relação aos outros. Ganhamos até dos britânicos e dos canadenses inclusive na preferência pelo uso intensivo da pesquisa de internet em torno dos preços.

A pesquisa chega em um momento no qual a Federal Aviation Administration (FAA) ainda se debate em dúvidas sobre a liberação definitiva. De acordo com a Synovate, seis em cada dez americanos não querem o equipamento sendo utilizado durante os vôos. O impressionante é que essa convicção atravessa todas as idades, concentrando-se principalmente (51%) na faixa entre 18 e 24 anos, ou seja, justamente a geração mais habituada a conviver com essa tecnologia. Entre os que tem mais de 45 anos, o índice cai para 32%.