Day: 7 de setembro de 2009

Pesquisa da revista Forbes aponta Rio de Janeiro como a cidade mais feliz do mundo

Do Rio2016, cidade candidata:

Espírito de celebração dos cariocas é uma das motivações da candidatura Rio 2016

O Rio de Janeiro é a cidade mais feliz do mundo segundo pesquisa realizada pela revista econômica Forbes. Dez mil pessoas de 20 países foram entrevistadas para a elaboração do ranking, que teve Sydney (Austrália) em segundo lugar e Barcelona (Espanha), em terceiro. Ao divulgar o resultado, a Forbes destacou as paisagens cariocas e o clima festivo da população.

O espírito de celebração dos brasileiros e dos cariocas é uma das motivações da candidatura do Rio de Janeiro à sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Entre os pilares do projeto, está o comprometimento de oferecer uma experiência única para os participantes do maior evento esportivo do planeta, unindo o poder de transformação do esporte com o clima de festa da cidade.

A pesquisa foi organizada pelo instituto americano GFK Custon. Para o prefeito Eduardo Paes, o resultado é mais um reconhecimento da qualidade de vida da cidade. “O mundo descobriu o que nós já sabemos: o Rio é o melhor lugar pra viver e para trabalhar. A cidade é capaz de reunir, com perfeição, natureza, cultura e vida urbana. É um orgulho saber que a alegria dos cariocas ganha fama”, disse Paes.

Um dos organizadores da campanha, o consultor Simon Anholt a pesquisa reflete a reputação de lugares festivos das cidades do Mediterrâneo e da América Latina. “O Brasil é associado a bom humor, a um bom estilo de vida e ao carnaval. O carnaval é a imagem clássica que as pessoas têm do Rio, e é uma imagem de felicidade”, disse Anholt.

NOTA: Buenos Aires, a outra cidaede latino-americana da lista, ficou em 10º lugar. Trata-se, porém, de uma pesquisa de percepção. Segundo os pesquisadores, a pesquisa reforça a imagem dos países do Mediterrâneo e da América Latina como lugares festivos.

Renda familiar subiu em todas as classes sociais em 2008

De O Globo, em 03/09/09

A renda das famílias brasileiras subiu em todas as classes sociais brasileiras em 2008, frente a 2007, segundo a pesquisa “Observador Brasil 2009″, feita em parceria por Cetelem e Ipsos Public Affairs. Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira pelo vice-presidente da Cetelem, Marcos Etchegoyen, no “2º Painel de Tendências”, ciclo de debates realizado realizado pelo GLOBO no auditório do jornal e mediado pela colunista Flávia Oliveira.

– A renda familiar aumentou, e, mais do que isso, aumentou a renda disponível, que são os recursos usados para poupar ou consumir – disse Etchegoven.

Confira a íntegra da pesquisa

Segundo o estudo, o maior aumento da renda familiar em 2008, frente ao ano anterior, ocorreu na classe A/B, seguido pelo da classe C (13%) e pelo da D/E (12%). Na renda disponível, no entanto, a maior alta ocorreu na classe D/E. O montante em 2008 foi de R$ 69 mensais, mais do que três vezes o valor de R$ 22 em 2007. Na classe A/B, a alta foi de 64,8%, para R$ 834 mensais, e na classe C, de 44,2%, para R$ 212.

Para Etchegoven, 2008 foi o ano de consolidação da migração de classes no Brasil, a despeito dos efeitos da crise, que se agravou a partir de outubro.

– O ano de 2008 foi o ano da consolidação do consumo e do movimento da migração social no Brasil – afirmou o vice-presidente da Cetelem, que acredita ser possível um novo movimento no próximo ano.

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Ele disse que os anos de 2008 e 2009 poderiam ser divididos em três períodos distintos na relação do brasileiro com o consumo e que já houve uma melhora depois de uma fase crítica de percepção com a crise.

– De janeiro de 2008 a dezembro de 2009 teremos, na verdade, três anos distintos. Estamos iniciando agora este ‘terceiro ano’, pós-crise, e precisamos fazer do otimismo uma tática para conquistarmos novos consumidor – apontou Etchegoven.

Segundo Paulo Roberto Cidade, diretor de Atendimento da Ipsos Public Affairs, os dados mostram que a percepção da confiança do consumidor brasileiro foi afetada apenas nos primeiros meses deste ano, enquanto o fenômeno ocorreu antes em outros países, mas que o impacto foi menor.

– Houve há uma diferença na percepção do efeito da crise no Brasil e em outros países. Numa pesquisa que fizemos em 33 países, a confiança ainda subia no Brasil no segundo semestre do ano passado, enquanto já era afetada em outros lugares. No fim do primeiro semestre, nossa trajetória de confiança era de queda, e outros países já retomavam alta. A diferença é que a confiança aqui não caiu tanto – disse Cidade.

Para Alberto Almeida, autor do best-seller “A cabeça do brasileiro”, colunista do “Valor Econômico” e diretor do Instituto Análise, o consumo do brasileiro mudou de patamar e não haverá retrocesso.

– A tendência no futuro é mudar de novo este patamar. Mas isso não significa que teremos um mar de rosas. Há o problema da carga tributária no consumo e da educação. E até o mesmo o pré-sal pode se tornar uma maldição, se for mal usado. Temos um horizonte promissor, mas temos que enfrentar esses problemas – disse Almeida.

Já o vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Jonas Zylbersztajn, afirmou que sua empresa registrou recorde de vendas de imóveis em agosto. Após um impacto inicial por causa da percepção da crise internacional, Zylbersztajn disse que os brasileiros voltaram ao mercado de imóveis.

Intenção de voto para o Senado de São Paulo

Saiu na Coluna Radar, da revista Veja:

“Ficou pronta na segunda-feira passada uma pesquisa do Vox Populi sobre as intenções de voto para o Senado em São Paulo. Perguntou-se a 1 500 paulistas o seguinte: “Para qual desses candidatos você daria o seu primeiro voto? E o segundo? (Dois senadores serão eleitos.) Computadas as respostas, fica-se sabendo que Geraldo Alckmin teria uma eleição tranquila (e se for candidato, pois a meta de Alckmin é voltar ao governo). Alcançaria 39% dos votos como primeira opção e 24% como segunda. Em seguida, iriam Aloizio Mercadante (20% e 17%), Romeu Tuma (12% e 27%), Orestes Quércia (8% e 18%). Na lanterna ficou Protógenes Queiroz, que seria a primeira opção para apenas 1% dos eleitores e a segunda para 3%.”